Minha ternura
Minha longura
Que não perdi
Não me arrependi.
Espaços vazios
Cheios
Lugares imensos
Sós
Escuro da noite
Luz aceite
Chuvas tempestuosas
Ventanias soltas
História sem fim
Com cheiro a alecrim
Carregado de palavras
Estou de malas prontas
Gostei!... E não gostei, igualmente!... Estranho, não?!... E acrescento-lhe, que nunca soube o que seria ter as malas (sempre) prontas. Porque as malas prontas tendem para largada, para a partida, para deixar algo, alguém, a si própria, talvez! Prefiro: "sem dizer adeus"... Como a Emília me ensinou... "Sem dizer adeus!"... Ora, de malas prontas, nunca, pois!... Todavia, acredito em "minha lonjura", em "minha ternura", nessas sim!... Sempre, sem dizer adeus, porque as despedidas só existem no nosso consciente, ontologicamente falando. Em ninguém mais! Não tome como pretensiosismo meu... É que de malas prontas, nunca a teria encontrado aqui.
ResponderEliminarSem dizer adeus...verdade.
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