(Este blog é totalmente dedicado a Laura e Lara, para quem todas as mensagens que aqui posto, me dirijo. Sem dizer adeus.)

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Quero ver o que se vê, dentro de uma borboleta aberta, dentro dela como bate, como as asas são na colecção que se foi formando, no acrescendo da vida, no crescer dos dias. Quero ver o que está lá dentro, rasgar as cortinas que  te cobrem, os véus que se formaram, descobrir o que aí vai e não me dizes.
Te escondes de mim, não, dos outros talvez, sim, de ti! Onde estás? Tantas vezes que te procuro na inércia dos dias, no morno das manhãs sem sol ou chuva, e não te encontro, não te apalpo, não te sinto sequer ao frio que me fazes sentir. 
É vermelho a cor do dia, é azul, é cinzento, é o que tiver de ser, não sou eu que pinto, alguém por mim o faz. Não sei quem, talvez eu de longe sem que o braço aqui chegue, ou a sombra me tape...o certo é que agendar o permanente local de opções, tornou-se uma etiqueta em nota de rodapé, com letras pequenas que ninguém lê que está demasiado ocupado para saber...
Ainda quero ver!...

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