(Este blog é totalmente dedicado a Laura e Lara, para quem todas as mensagens que aqui posto, me dirijo. Sem dizer adeus.)

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Ser emigrante em outras terras...sim...e ser estrangeiro em sim mesmo!...
Às vezes estamos quietos, muitos quietos e o silêncio vem, o de cá de dentro, que lá fora os carros passam, apitam velozes, o vento agita as árvores e varre o chão. Uma teia de aranha presa num espelho de retrovisor se agita, não por vontade própria mas porque é impulsionada, como se estivesse a emergir da água depois de um longo mergulho e agora navegasse na calmaria em que se agita. É forte uma teia de aranha, parece que não por ser tão fina, quase transparente mas se olharmos bem de perto, ela se estende e distende, encolhe e recolhe e volta a distender até ser alargada, esquecida e voltar à sua posição original. E olhamos dormentes no corpo, sem saber à quanto tempo ali estamos, o que foi que se passou, o que passou, os sons estão longe, soam a eco e nós não estamos lá fora mas cá dentro...

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