Não devia estar aqui, sei que estaria de outro lado de outra forma se não estivesse aqui! Me arrasto para o mesmo lugar, talvez porque sonhe demasiado alto, queira algo que não deve estar, que não deve ser. Tanto dever que a conta fica demasiado pesada para se poder carregar às costas...Mas para se fazer uso da palavra sinceridade sou uma flor que foi tocada, amachucada e deixada ao vento, para onde a chuva caiu e a fez levantar a ver o sol, ainda flor por cortar ou podar, ainda presa há terra, sem sair da terra a cheirar o mar! O mar é só, dentro dele estão outros que à superfície não se vêem, por cima é um, por baixo é outro, ao redor tantas vezes visto, milhares deles, sendo apenas um.
Às vezes custa-me a acreditar se será verdade ou não, se o que os olhos dizem é sincero, se o que vejo por detrás do sorriso, se a intenção a que me toca não será antes a base do teu ser....É coisa certa que me viste, me olhaste ainda antes de saberes ver, e que a seguir a isso te amei. Talvez a tudo isso basta a quem deva bastar, mas a mim ainda me está a dever o agora que não me chega!
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