Estava lá, do outro lado da linha, do outro lado das flores abertas, perfumadas e regadas com as gotas do orvalho da manhã. Estava lá, voava para a lua, para lá das estrelas. Deixa-me ver o que tens na tua mão, segura a minha, dança comigo. Sente o meu coração de música e deixa-o cantar para sempre.
O espaço onde piso, onde estou, tempo de entre os dedos que passa e se estende num fio invisível, numa rede interminável que cerca tudo o que me rodeia, vim ver o que se passava e fiquei sem me dar conta se sim e agora que estou como posso eu ir embora quando todo o resto está cimentado ao chão em raízes fundas, profundas de céu e mar, dor e amor.
Parece que sabe o que sou, mas a nada se chega, a nada se parece, a tudo se é, quando assim é, e a nada mais pode ser, nada mais que assim, assim, como é!
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