Linhas, as com que se cose a nossa vida... Curvas, as que contornamos ao longo dos dias... Textura, o modo como se apresenta a matéria com que se fabrica as "coisas minhas", as coisas nossas... Animal, aquilo de que nunca a personalidade humana se há-de libertar... Cérebro, o conjunto anatomo-fisiológico que as neurociências dizem intervir quando a emoção e a razão estão presentes... Cerca, a vedação que nos envolve na terra, e provavelmente pelos infinitos do céu... Serra, as elevações orográficas donde podemos olhar lugares e os outros... Certa, a ideia que nunca conseguimos achar no quotidiano e desconhecemos qual seja... Correta, uma atitude que perseguimos sem a alcançar... Corrente, o que é vulgar e visível e de que todos falam... Presente, o estar que desejaríamos sempre e não é possível... Tigres, os animais ditos selvagens, porque irracionalmente se "regem" por outros códigos... Gatos, animais com uma postura e um olhar enigmático, mesmo quando os julgamos conhecer, não os conhecemos, ou apenas gostamos porque nos acompanham... Olhos, os que pertencem à pessoa que amamos... Água, em toda a terra, e em todos os rios e mares, elemento vital... Rio, aquele que gostamos de olhar, permanecendo ao pé, olhando de uma das suas margens... Mar, a imensidão de tudo o que tem riqueza e nos deslumbra sempre... Barco, a "casca de noz" em desejamos viajar... Linhas, também as do rosto da pessoa que amamos sem nunca lho termos dito, e sem saber a razão do porquê... Curvas, também as do corpo no qual nos queremos fundir fisicamente... Textura, também a trama, o enredo de um bom romance, de uma boa estória... Animal, também nós, na nosaa própria estrutura biológica...
...foi escrito num repente, e como é uso, sem rever!... Ainda bem que te agradou, Emília! Trabalhei muito de improviso. E rápido! Talvez por isso nos meus 18/19 anos fui admitido num concurso para jovens jornalistas (e classificado em primeiro lugar), simultaneamente em dois jornais diários, de Lisboa, um matutino, "O Século", outro vespertino, "O Diário de Lisboa". Por ironia do destino, hoje já não existem, nem um nem outro... A vida passa... E eram dois dos quatro mais importantes jornais de Lisboa. ...Todavia, tal como tu apões no teu "Blog" - "podes fazer melhor" - igualmente ainda fico sempre com a sensação de que poderia ter feito melhor. E o que é caso, é que podia!
Linhas, as com que se cose a nossa vida...
ResponderEliminarCurvas, as que contornamos ao longo dos dias...
Textura, o modo como se apresenta a matéria com que se fabrica as "coisas minhas", as coisas nossas...
Animal, aquilo de que nunca a personalidade humana se há-de libertar...
Cérebro, o conjunto anatomo-fisiológico que as neurociências dizem intervir quando a emoção e a razão estão presentes...
Cerca, a vedação que nos envolve na terra, e provavelmente pelos infinitos do céu...
Serra, as elevações orográficas donde podemos olhar lugares e os outros...
Certa, a ideia que nunca conseguimos achar no quotidiano e desconhecemos qual seja...
Correta, uma atitude que perseguimos sem a alcançar...
Corrente, o que é vulgar e visível e de que todos falam...
Presente, o estar que desejaríamos sempre e não é possível...
Tigres, os animais ditos selvagens, porque irracionalmente se "regem" por outros códigos...
Gatos, animais com uma postura e um olhar enigmático, mesmo quando os julgamos conhecer, não os conhecemos, ou apenas gostamos porque nos acompanham...
Olhos, os que pertencem à pessoa que amamos...
Água, em toda a terra, e em todos os rios e mares, elemento vital...
Rio, aquele que gostamos de olhar, permanecendo ao pé, olhando de uma das suas margens...
Mar, a imensidão de tudo o que tem riqueza e nos deslumbra sempre...
Barco, a "casca de noz" em desejamos viajar...
Linhas, também as do rosto da pessoa que amamos sem nunca lho termos dito, e sem saber a razão do porquê...
Curvas, também as do corpo no qual nos queremos fundir fisicamente...
Textura, também a trama, o enredo de um bom romance, de uma boa estória...
Animal, também nós, na nosaa própria estrutura biológica...
As "coisas" que tu encontras em meia dúzia de palavras.... Muito bonito, obrigada!
ResponderEliminar...foi escrito num repente, e como é uso, sem rever!... Ainda bem que te agradou, Emília! Trabalhei muito de improviso. E rápido!
EliminarTalvez por isso nos meus 18/19 anos fui admitido num concurso para jovens jornalistas (e classificado em primeiro lugar), simultaneamente em dois jornais diários, de Lisboa, um matutino, "O Século", outro vespertino, "O Diário de Lisboa".
Por ironia do destino, hoje já não existem, nem um nem outro...
A vida passa...
E eram dois dos quatro mais importantes jornais de Lisboa.
...Todavia, tal como tu apões no teu "Blog" - "podes fazer melhor" - igualmente ainda fico sempre com a sensação de que poderia ter feito melhor. E o que é caso, é que podia!