(Este blog é totalmente dedicado a Laura e Lara, para quem todas as mensagens que aqui posto, me dirijo. Sem dizer adeus.)

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

"Palavra"

Herói de olhar
Noites perdidas em sonhos a ver
Não esperar nada e viver de tudo
Flores vivas no Outono despido
Soco no estômago de uma pena
Miragem em deserto de areia fina
Dom Quixote e Sancho Pança pesados na mesma balança
Mapa de estrelas que sem tocar se guia
Suspiro profundo em jeito de grito
Palavra em forma do que não quero dizer

1 comentário:

  1. Um poema muito bonito, leve e profundo, suave e rijo, contido no seu próprio conteúdo, um poema que me merece muito respeito! Parabéns, Emília!

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