(Este blog é totalmente dedicado a Laura e Lara, para quem todas as mensagens que aqui posto, me dirijo. Sem dizer adeus.)
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
De vez em quando temos de deitar algumas coisas fora das gavetas! Coisas que fomos arrumando na esperança que um dia as fossemos utilizar, coisas que já nem sabemos porque arrumámos, coisas que até faziam todo o sentido estarem lá mas que agora parecem tão pequenas que não precisam mais que uma gaveta as guarde! Não precisa ser para colocar outras coisas nesse lugar, pode ser simplesmente para a deixar vazia, porque já nada vale a pena guardar na gaveta e tudo é para usar!...
domingo, 22 de dezembro de 2013
No passado era bom, era milho colhido verde e assado na brasa. Sem sal ou coisa nenhuma, era bom. Depois veio o tempo que passou ao largo e o que era bom, tornou-se desenxabido, a saber sem mel. Era coisa ruim, coisa intragável, era coisa do passado, coisa que já era.
Agora se o comer não sei a que sabe, talvez também não me saiba a nada, a coisa alguma sequer. O que o fazia ser bom, não era o milho ser verde, não eram sequer os tempos serem verdes, nem a fogueira ser diferente...Era a fome de querer, era a fome de não saber, era a fome de não ter. Era tudo isso que o fazia bom!
A morte teve de vir para que pudesses nascer, para tu vingares, para tu cresceres. Era bonito, perfeito, como o orvalho da manhã baptizado pelos primeiros raios de sol. Mas nada disso à terra chegou, que reclamou ao que ao mundo nos deu. Deu sem ser nosso, deu de empréstimo sem assim dizer. E agora que vieste e és lindo, que nasceste e aqui ficaste, mais que a carne, mais que o ser, se é. Agora, se tivesse, ou me fosse permitida a infeliz escolha do antes e o depois, preferia antes a minha própria morte a ter de decidir entre qual da vossa sorte perecer! Triste infortúnio este, que à vida nos traz a alegria do principio e fim, para tudo e o mais levar e voltar a nascer, fazendo a nós chorar pelo antes e desejar que o presente não se vá!... Porque agora, que te olhei nos olhos, nesses teus olhos cegos com que me olhavas e me procuravas no som da imagem formada. Sem que me visses, me apaixonei por ti, tu que não sabes quem eu sou, mas que me olhas como se visses, tu que me esperas e confias em mim, como se não existisse nada antes de ti.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Quero ver o que se vê, dentro de uma borboleta aberta, dentro dela como bate, como as asas são na colecção que se foi formando, no acrescendo da vida, no crescer dos dias. Quero ver o que está lá dentro, rasgar as cortinas que te cobrem, os véus que se formaram, descobrir o que aí vai e não me dizes.
Te escondes de mim, não, dos outros talvez, sim, de ti! Onde estás? Tantas vezes que te procuro na inércia dos dias, no morno das manhãs sem sol ou chuva, e não te encontro, não te apalpo, não te sinto sequer ao frio que me fazes sentir.
É vermelho a cor do dia, é azul, é cinzento, é o que tiver de ser, não sou eu que pinto, alguém por mim o faz. Não sei quem, talvez eu de longe sem que o braço aqui chegue, ou a sombra me tape...o certo é que agendar o permanente local de opções, tornou-se uma etiqueta em nota de rodapé, com letras pequenas que ninguém lê que está demasiado ocupado para saber...
Ainda quero ver!...
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Sabes...as mães sofrem, os pais sofrem mas as mães falam e gritam expõem ao vizinho do lado o que sentem, falam com o desconhecido como se o conhecessem desde sempre e as suas mágoas fossem as mesmas, esperando conforto ou apenas expelir o que sentem, na procura de "despejar" no outro o seu "peso" e assim ter forças para continuar com a vida, porque ela sempre continua para quem ainda está "vivo" no corpo.
Mas as crianças, as crianças...as crianças sofrem mais, muito mais e em silêncio, porque é por causa delas que a mãe sofre e chora, é por causa delas, que a vida é alterada, o dinheiro se esgota, os outros irmãos são colocados de lado, em segunda prioridade, é por causa delas que a velhice dos pais surge mais rápido. É por causa delas...quando não é mas elas sentem que são e não dizem a ninguém. Calam-se nos sintomas, dizem que está tudo bem, tornam-se o adulto do adulto, o conforto do adulto, quem toma conta do adulto, com frieza e serenidade, no sentido de dizer que está tudo bem quando não está. E a mãe e o pai não sabe, não pensa, porque a criança é pequena e ainda não tem conhecimento de nada...Mentira, ela sabe mas finge que é uma criança, cega, surda e muda, porque a maior dor de um filho é saber que um pai sofre e chora por causa dele. Uma criança doente não tem amparo, nem nela própria ou talvez apenas no dizer ainda estou aqui e vou fazer o possível para continuar a estar, não só por mim mas por minha mãe...mas está...está sempre só.
Mas as crianças, as crianças...as crianças sofrem mais, muito mais e em silêncio, porque é por causa delas que a mãe sofre e chora, é por causa delas, que a vida é alterada, o dinheiro se esgota, os outros irmãos são colocados de lado, em segunda prioridade, é por causa delas que a velhice dos pais surge mais rápido. É por causa delas...quando não é mas elas sentem que são e não dizem a ninguém. Calam-se nos sintomas, dizem que está tudo bem, tornam-se o adulto do adulto, o conforto do adulto, quem toma conta do adulto, com frieza e serenidade, no sentido de dizer que está tudo bem quando não está. E a mãe e o pai não sabe, não pensa, porque a criança é pequena e ainda não tem conhecimento de nada...Mentira, ela sabe mas finge que é uma criança, cega, surda e muda, porque a maior dor de um filho é saber que um pai sofre e chora por causa dele. Uma criança doente não tem amparo, nem nela própria ou talvez apenas no dizer ainda estou aqui e vou fazer o possível para continuar a estar, não só por mim mas por minha mãe...mas está...está sempre só.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Gosto, gosto de andar descalça, gosto de estar sentada e ter uma perna cruzada em cima da cadeira a tocar na outra com a planta do pé, gosto de lavar o cabelo e não o pentear nem secar com o secador e senti-lo molhado nas minhas costas, gosto da cor do meu cabelo, gosto da chuva, dos primeiros dias de chuva que levantam o pó e nos traz o cheiro à terra, gosto da chuva quando faz bolhas no chão, gosto do frio da chuva, de dias frios, gosto do Inverno, embora seja muito friorenta e no inverno por vezes tenha de dormir com luvas calçadas, durmo pouco nesses dias, menos do que agora, o meu corpo não aquece e não consigo adormecer ou então acordo a meio da noite com frio, gosto do vento, dos dias de vento, do vento que assusta e quase levanta a casa, gosto de música, gosto de ler, gosto de escrever, gosto de ser teimosa, gosto de doces, gosto de dormir, gosto de dançar da forma que me apetece sem regras, gosto das minhas mãos pequenas que parecem de um miúda de dez anos, gosto do sol, gosto de gatos, gosto de flores, gosto de cavalos, gosto da minha mota, gosto de vitrais, gosto de dormir de lado, gosto quando não me lembro de nada e apenas estou no momento, gosto de saber que há coisas que não sabia que gostava, gosto de filmes grandes, gosto de me rir, gosto de sorrir e fazer sorrir, gosto do mar, gosto de tanta coisa que agora não me lembro................
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
A minha casa...
A minha casa existe dentro de outra casa, dentro de outra casa e dentro de uma casa maior.
A minha casa tem muitas janelas, a minha casa tem duas janelas e a minha casa não tem janelas.
A minha casa tem uma porta, a minha casa tem uma porta e a minha casa tem uma porta.
A minha casa tem um grande jardim, a minha casa tem um jardim pequeno e a minha casa tem um pequeno jardim.
De dentro da minha casa vê-se o dia e a noite, de dentro da minha casa por vezes vê-se o dia e a noite, de dentro da minha casa o dia e a noite não de vêem.
Na minha casa chove chuva quente, na minha casa não chove e na minha casa chove chuva fria.
Na minha casa eu sei, na minha casa tu não sabes e na minha casa ninguém sabe...
Ninguém sabe onde é a minha casa...
A minha casa existe dentro de outra casa, dentro de outra casa e dentro de uma casa maior.
A minha casa tem muitas janelas, a minha casa tem duas janelas e a minha casa não tem janelas.
A minha casa tem uma porta, a minha casa tem uma porta e a minha casa tem uma porta.
A minha casa tem um grande jardim, a minha casa tem um jardim pequeno e a minha casa tem um pequeno jardim.
De dentro da minha casa vê-se o dia e a noite, de dentro da minha casa por vezes vê-se o dia e a noite, de dentro da minha casa o dia e a noite não de vêem.
Na minha casa chove chuva quente, na minha casa não chove e na minha casa chove chuva fria.
Na minha casa eu sei, na minha casa tu não sabes e na minha casa ninguém sabe...
Ninguém sabe onde é a minha casa...
Mulheres. As mulheres nasceram para agradar. segundo os teólogos Os homens nasceram do barro, da terra, para a terra e por causa da terra. As mulheres da carne e osso do homem, para o homem e por causa do homem. Assim Deus quis. A mulher não foi feita para pensar mas obedecer, seguir os passos de quem sabe e já conhece a vida e as suas regras há mais tempo do que ela. Ainda assim ela desobedeceu, ela pensou e não se ficou pelo pensar mas agiu. Os rigorosos dizem que foi maldosa e quis ser mais do que era mas não foi ela enganada? E se quisesse ser mais e superior a quem a criara porque não o quis ser só e deu também ao a quem foi disposto que deveria amar, porque deu ela o que achava ser poder do conhecimento? Adão esperava por ela quando Deus a criou, porque Lhe disse que estava só e triste mas a Eva não foi dito nada apenas foi criada, apresentada e amada. E ela se adaptou a esse ser sem se questionar porque o deveria querer ou o que era querer, era para ela algo que tinha de ser. E ela sempre ficou a seu lado dando-lhe o que achava que era o melhor para ele. Porquê?
Porque a mulher foi criada para agradar e pensa mas pensa para agradar, para amar. A mulher que sabe amar, saber o que é o amar, ama mais os que ama do que a ela, ama mais até a ideia de que sabe o que é amar, ama o pormenor escondido que para ela existe de amor no ser hediondo que lhe está à frente como se ele fosse só esse pormenor e só ela o visse e por isso deve ser amado e como só ela o conhece só ela o pode amar.
A mulher é criada e sustentada na ideia desde tenra idade de que o amor é rosa, que um cavaleiro andante e triunfante se cruzará com ela e viverão felizes para sempre com muito e adorados filhos. Não existem discussões e nada é mais apetecível e certo do que isso. É para isso que a vida existe nelas, para amar os outros. Mas depois o companheiro que já fez a sua conquista e a tem como certa, garantida e guardada em casa, cansa-se e parte para outra com aquela com quem estava ou mesmo sem ela. E a mulher, a mulher continua a amar, a achar que o pode mudar, não por dentro que por dentro ainda é ele e só ela é que o conhece e só ela o pode amar, mas a casca, a casca com que se disfarça. Então espera, aguarda, ralha, manifesta mas aguarda, magoa-se, perdoa, perdoa-se, mas espera na esperança que nunca chega e jamais chegará, porque simplesmente não existe, mas para ela existe e espera. E espera quando os filhos vêm, e por eles espera, porque também eles precisam ver esse pormenor de amor no companheiro que encontrou e que sabe que existe e que lhes quer mostrar. Cala-se, murmura, chora e cala-se, faz o que tem a fazer, mergulha na vida do amor que existe, no amor que criou sozinha, nos filhos, na casa, no companheiro, mergulha e vive tudo na exaustão de tudo, na esperança do sacrifício como via penosa para uma vida gloriosa. E quando será tudo isso, perguntas tu! No dia...no dia ela já não sabe em que dia será, que já perdeu a conta aos dias que viveu e ainda viverá e agora apenas está na dormência dos momentos como se dissesse agora já é tarde, vivi de esperança e agora tenho de cumprir o que que me resta da estrada, porque se não posso voltar a trás caminharei o resto para a frente mas cumprirei o meu destino a que fui marcada, aquele a quem ninguém me fez de interessada, aquele a quem destinado o que não sabia, aquele a quem amei porque me foi dado a amar e que assim amei porque quis.
Uma mulher não precisa de ser ensinada, ela sabe o que é, apenas se conformou ao que se transformou. Uma mulher não precisa de ajuda de ninguém para que faça o que precisa de fazer por si própria, ela tem todos os métodos e mecanismos consigo, ela é inteligente e sabe pensar, apenas se conformou ao que se transformou. Ela é maior do que ela própria, apenas se esqueceu do que o é mas se quiser acordar terá de ser ela a decidir faze-lo, olhar para dentro de si e nessa hora ela própria, só, saberá o que como agir. Porque ela pensa e e não se fica pelo pensar e age.
Uma mulher não precisa de ser salva, nem sequer compreendida, apenas amada. Ponto final.
Certas pessoas olham para nós como se fossemos uma espécie de heróis, onde tudo o que fazemos é certo, correcto e acertado. Colocam-nos num pedestal de "santidade" intocável sem lhe termos pedido nada, sem sequer olhar para o fundo de tudo, sem se quer se perguntar porque o fazem, que sentido faz fazerem-no, sem olhar para o outro como um igual a ele.
Nós não gostamos, porque não somos o que dizem que somos, porque simplesmente não conhecem o todo de nós. O que somos é muito mais do que o que se vê. Somos o bem e o mal, mas vêem-nos apenas a um lado, ao lado perfeito em que nos criam, em que somos inigualável E quando "fugimos" ao que estipularam para nós, nos condenam sem sequer nos terem ditado as suas regras.
Mas nós temos o outro lado, todos nós temos o outro lado, o lado que só nós conhecemos, o lado que se chateia, o lado que já não pode ouvir, o lado que pragueja, o lado que se cansa, o lado que deseja o indesejável, o lado egoísta, o lado triste...Todos esse lados ninguém o conhece mais profundamente do que nós, e ninguém o conhece sequer em alguns lados...
Por isso porque nos colocam num pedestal de perfeição quando não somos mais do que imperfeição!!....
O que os outros nos vêem não é o todo de nós e isso nos assusta porque não sabem na verdade o que somos por inteiro!........
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Gosto de nadar, da água (já te tinha dito), é como se voasses (claro que não sei como é mas e fosse era assim)
...Está a trovejar, já ontem assim esteve, e chove imenso. O Afonso anda a correr no corredor, ouço os passos dele e o chão sente as estocadas do seu peso.
Gosto de nadar, tiro o pé do chão e lanço-me no ar da água, depois é só deslizar e a água corre e atravessa o meu corpo como se fosse um tecido de seda, tão suave como se milhões de pequenas mãos nos puxassem sem sentirmos peso algum. Gosto de colocar a cabeça debaixo de água e os braços ao longo do corpo e usar apenas as pernas para me impulsionar para a frente, controlas o ar que sai de forma a não interromper a linha de curso, para que seja a maior que conseguires. Depois deixaste ir e passas a respirar da água, do simples acto de estares sem estares...
Mais um raio que caiu...
Gosto dela não sei mas gosto e ainda assim nos meus sonhos é nela que eu morro...
Disparates do surto e medo que me provocaram das histórias que me contaram mas mesmo que seja verdade porque não beijá-la antes de morrer!!.....
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Ser emigrante em outras terras...sim...e ser estrangeiro em sim mesmo!...
Às vezes estamos quietos, muitos quietos e o silêncio vem, o de cá de dentro, que lá fora os carros passam, apitam velozes, o vento agita as árvores e varre o chão. Uma teia de aranha presa num espelho de retrovisor se agita, não por vontade própria mas porque é impulsionada, como se estivesse a emergir da água depois de um longo mergulho e agora navegasse na calmaria em que se agita. É forte uma teia de aranha, parece que não por ser tão fina, quase transparente mas se olharmos bem de perto, ela se estende e distende, encolhe e recolhe e volta a distender até ser alargada, esquecida e voltar à sua posição original. E olhamos dormentes no corpo, sem saber à quanto tempo ali estamos, o que foi que se passou, o que passou, os sons estão longe, soam a eco e nós não estamos lá fora mas cá dentro...
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Minha mãe tem medo dos mortos, dos mortos com que se sonha, dos mortos que aparecem sem estarem, dos mortos que têm medo, se assustam e fogem, dos mortos que falam depois de estarem mortos, dos mortos que nos chamam pelo nosso nome, que quando eram vivos não o faziam.
Minha mãe para eu não ter medo dos mortos, levou-me ao cemitério a ver os mortos, a vê-los em casa já mortos com os narizes, orelhas e boca tapados de algodão, embebidos em potrefação, a ver os ventres inchados, a analisar a deformação dos corpos por debaixo dos lençóis já amarelos da velação do dia e noite. É preciso tempo para que o morto seja declarado morto e seja entregue à terra, para ser antes de o ser é preciso autorização especial, no segredo de não se dizer nada, que à terra é preciso tempo e a ser antes ela pode-ta devolver.
Minha mãe me dizia para beijar os mortos, para dizer adeus aos mortos. Os mortos se despedem com um beijo no adeus! Mas saberiam eles que eu os beijava, notariam no frio, na caverna escura de onde eu não os via, que ali tinha chegado e no meu beijo quente lhes tinha acenado com um gosto de ti, desculpa, não te posso ajudar, adeus. Não havia resposta, não poderia haver, nada existia mais aqui!
Minha mãe não sabe que os mortos estão mortos, mesmo os vivos estão mortos, mesmo que venham e nos acheguem com queixumes e arrependimentos, estão mortos, estão mortos porque não ouvem, estão mortos porque não escutam, estão mortos porque não sentem.
Estão frios minha mãe, mas são os vivos que metem medo! Os mortos que vivem!
...Talvez seja isso que ela me quer dizer!
domingo, 1 de dezembro de 2013
Uma vez chamaram uma menina para a praia, para ver o mar. Ela brincou, saltou e divertiu-se e ficou ali à beira do mar. Depois o mar recuou e a seguir veio uma onda gigante, daquelas que engolem casas. Tinham-na chamado para ali e agora não podia fugir para lado nenhum...a onda chegou e engoliu-a, tentou lutar cheia de raiva mas quanto mais lutava mais se afogava, então ela deixou-se levar e a onda farta de estar só na luta, soltou-a e ela veio à tona. Tudo o resto tinha morrido e só ela sobreviveu. Sobreviveu mas não esqueceu!
Sempre se luta, depende é se a onda é de força da natureza se é formada pela maldade de quem a empurra, e consoante uma ou outra, age de maneira diferente, com passividade e tolerância ou indo para a guerra!
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