Somos todos iguais, feitos da mesma massa, terra e ideias, como se fossemos todos um só separados em milhões iguais, de géneros diferentes mas também iguais, pensamentos diferentes mas que sempre se unem na sua finalidade, serem amados, até os deuses querem ser amados, e todos somos capazes de amar de forma sublime mas também de odiar, podemos ser tão bons como maus, todos sem excepção. Branco, preto, amarelo, animal, somos todos iguais. Não há maior ou menor, apenas nos encontramos em caminhos diferentes, uns mais à frente outros mais atrás, uns vêem primeiro outros depois, uns chegam antes outros a seguir, uns esperam pelos outros, outros seguem sozinhos. Consigo ver tantas coisas nos outros que talvez também vejam em mim, coisas em que somos iguais, coisas que já senti e perante as quais fiz igual. Não sou diferente, somos iguais. Mas se somos iguais, também somos igualmente todos diferentes. Diferentes no pormenor, no pormenor que nos fez ser ainda antes de sabermos que o éramos, no pormenor que nos distingue, no pormenor do sentir, no pormenor querer, no pormenor do saber, no pormenor de amar.
Não somos iguais-iguais! Não vejo desse modo... O que parece igual não é igual, quanto a mim!... E levar-me-ia demasiado tempo a expor tudo o que penso sobre o tema... E isso para além de cansá-la, poderia causar-lhe perturbação. É que... Somos semelhantes, mas diferentes, às vezes muito parecidos, muito perto, outras lonjínquos, tanto biologicamente, como em termos comportamentais, díspares nos desejos, no amar, no sentir, nos pequenos segredos, nas confidências, nos ódios e nas irrisórias e pequenas "vingançazinhas", também na caridade, na inveja, etc, etc..., mas nunca iguais! No entanto, compreendo o conteúdo do seu "post", e apoio-a em termos genéricos, encarando a mensagem como um todo.
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