Curioso como achamos que tudo o que nos cerca, circula à nossa volta como se nos servissem.
Se pedirmos a alguém para se sentar durante três dias na mesma cadeira à mesa, ao quarto dia se tiver de se mudar para outra, achará e embora não o diga um certo desconforto, pois aquela cadeira, aquele lugar pertencia-lhe, era seu.
Fazemos o mesmo com as pessoas que estão há nossa volta, como se tivessem de estar onde queremos que estejam, dizer o que queremos que digam, pensem como nós, ajam como nós, nos apoiem, nos consolem, nos controlem...Mas ninguém é de ninguém, coisa alguma é de alguém. Nem nós somos de nós próprios, pois muitas vezes não conseguimos controlar quem somos ou o que queremos, quanto mais controlar o poder de se sentar numa cadeira, que pensamos ser nossa.
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