Não me sinto em lado nenhum, em lado nenhum é o meu posto, o chão em que sente, e me assente de saber que é ali que quero estar! É ridículo pensar que nasce tão igual se sinta assim tão longe e diferente...mas é assim que me sinto. Sem parte nenhuma, sem coisa igual a nenhuma, tudo tão longe e distante!
Guia aberto de uma longa travessia, num eterno sol ardente, de que não há memória, de que não há presente! Estando eu assim ausente no meio de toda essa gente, assim me chamo eu ainda de gente que não sei ser outra coisa, embora seja o que me desperta o sentido de ser!
Não há prazer ou comunhão se não se sente onde se está, se as portas estando abertas parecem eternas fechadas sem ponto de saída ou fuga, e mesmo que fuja para onde iria senão em mim, que me encontro sempre pois não tenho para onde ir. Onde estar, sem mais demoras, cair e deixar cair, o que se é, o que sabe, o que não...!!
Nada a mim me toca, miragem ao longe que nunca se chega a tocar. Foge da minha vista e me deixa só! Só desde o inicio e ainda assim não me habituo ao não saber quem são os outros, o que fazem por aí, que deambulam e não me dizem nada! É a minha presença que me faz em mim pensar assim, não me sentindo em lado nenhum e em nenhum lado querer estar!
Estive ausente em toda a minha plenitude, imagem de mim fora de mim numa curva enrolada, sem ponta nem medida. Era o que era sem o ser e a mim chamava o que seria se ainda o fosse.
Nada a mim me toca, miragem ao longe que nunca se chega a tocar. Foge da minha vista e me deixa só! Só desde o inicio e ainda assim não me habituo ao não saber quem são os outros, o que fazem por aí, que deambulam e não me dizem nada! É a minha presença que me faz em mim pensar assim, não me sentindo em lado nenhum e em nenhum lado querer estar!
Estive ausente em toda a minha plenitude, imagem de mim fora de mim numa curva enrolada, sem ponta nem medida. Era o que era sem o ser e a mim chamava o que seria se ainda o fosse.
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