Decepções matam. Matam o corpo que se verga, o espírito que se despede de um pouco de si, a ingenuidade do que era e o que restou encoberto pela sobrecapa de um livro. O que sou é a passagem de tudo o que fui e que me obriga a olhar a vida para além do que se vê, para além do que existe, para o bem e o mal. Mudei, transformei, construí, reconstrui, destruí, tantas vezes que hoje não sei mais se sou o que sou ou o que se perdeu para que pudesse ser o que sou. Que saudades tenho de quando não pensava, apenas era, não existia no sentido de o saber e apenas era. Saber cansa e cansa tanto, tanto que fazem as lágrimas balouçar nas curvas do que se vê e não vê, na duvida do lamento de si para si, no fracasso que se sente de se ter deixado cansar.
Só existem excepções se colocarmos demasiadas expectativas nas coisas, nos aconteciemntos, nas pessoas!...
ResponderEliminarE mais!... Só existem decepções que admitirmos escepções, tanto no bem como no mal!
ResponderEliminarPela pressa com que escrevemos, eis algumas gralhas, fáceis de rectificar pelo sentido da leitura... Assim, corrigimos: No primeiro comentário, onde se lê "aconteciemntos", deve ler-se "acontecimentos". No segundo comentário, onde se lê "escepções", deverá entender-se "excepções". Óbvio, sim. Mas, necessário da nossa parte rectificar os erros ortográficos... Tal como o insígne matemático e pensador Bento Jesus Caraça: " Não temo o erro, porque estou sempre pronto a corrigi-lo".
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