Por vezes penso que vivemos às mãos de um louco, um louco que na sua loucura é coerente e previsível na sua imprevisibilidade, perante o qual e atendendo à tolerância e pacificação do mundo vivemos nas suas mãos, para que não o melindremos e provoquemos a sua ira. E quem é o louco então pergunto eu. Sendo nós o lado da razão e conscientes da realidade do certo e errado porque continuamos nas mãos de um louco. Talvez não estejamos tão certos, talvez esse encontro seja a procura de algo que ainda não saibamos e que talvez traga a luz do que ainda não vimos.
O direito à loucura (desse louco...) pode gerar o próprio elogio da loucura em pequena dimensão. Não lhe parece?!... Esperanças no que não vimos, só porque a loucura pode esconder hipotéticas conclusões, achados ou "verdades" momentâneas? ... No entanto, penso que é uma reflexão interessante no quadro da actualidade.
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