Existe um tempo entre o tempo e o espaço que não sei como se chama ou chamam ou mesmo se terá nome. É olhar nesse olhar e dizer sou eu que ali estou ou sou e não outro que responde de igual modo. Como pode alguém não se reconhecer se no mesmo olhar se olha.
"Como pode alguém não se reconhecer, se no mesmo olhar se olha"... Eis tudo, de modo sintéctico, em jeito de súmula. Claro que pode, Emília, e assim continuará a acontecer em inúmeras situações. Esqueceremos, por acaso, que existem olhares (muitos!...) que não vêem, e olhares, um ou outro certo olhar que vê mais para além do que se supõe?... E a este olhar ninguém o leva a sério! Estamos sempre em lugares que nunca olhamos... - de um modo geral.
ResponderEliminar"Era uma vez"... no real, no diálogo "Eram (são) todas as vezes" que gostamos que sejam!... À Emília, em jeito de apreço pelo seu talento, fonte de expressão e de inquietação permannete, digo e escrevo: Que saudades eu tenho dos lugares onde nunca estive!... Sei que entendeu.
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