(Este blog é totalmente dedicado a Laura e Lara, para quem todas as mensagens que aqui posto, me dirijo. Sem dizer adeus.)

quinta-feira, 8 de março de 2012

"Olhares"

Existe um tempo entre o tempo e o espaço que não sei como se chama ou chamam ou mesmo se terá nome. É olhar nesse olhar e dizer sou eu que ali estou ou sou e não outro que responde de igual modo. Como pode alguém não se reconhecer se no mesmo olhar se olha.

2 comentários:

  1. "Como pode alguém não se reconhecer, se no mesmo olhar se olha"... Eis tudo, de modo sintéctico, em jeito de súmula. Claro que pode, Emília, e assim continuará a acontecer em inúmeras situações. Esqueceremos, por acaso, que existem olhares (muitos!...) que não vêem, e olhares, um ou outro certo olhar que vê mais para além do que se supõe?... E a este olhar ninguém o leva a sério! Estamos sempre em lugares que nunca olhamos... - de um modo geral.

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  2. "Era uma vez"... no real, no diálogo "Eram (são) todas as vezes" que gostamos que sejam!... À Emília, em jeito de apreço pelo seu talento, fonte de expressão e de inquietação permannete, digo e escrevo: Que saudades eu tenho dos lugares onde nunca estive!... Sei que entendeu.

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