Verdade que não sei quem sou, não existe em mim aquela regra, do certo e errado, do que é indicativo ser. Se a mim me chamares, responderei ao nome com que me chamas, sem que dele goste. Não é esse o meu nome, esse é o nome com que gostas de me chamar. Deixo-te que o faças porque gostas dele. Mas eu não. Esse é o nome de outra gente e não da gente que de frente de ti te olha.
Não sei quem sou, não sei o que tudo em mim se encerra, tudo o que em mim está. Sei o que se revela em minúsculas partículas de um todo, que a pouco e pouco nasce e se refaz. Não estaria aqui se não fosse este eu, estariam aqui outros no meu lugar, com outros assuntos, outros resumos, que ao fim e ao cabo a tudo vai dar ao mesmo. De todo o resto, não sei de mais nada!
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