Silêncio quanto estás no meio da tempestade e não passa nada!
Silêncio nas ruas compridas de gente que te empurram na pressa e não sabes onde estão!
Silêncio no corte na carne de onde o sangue escorre, a lividez da pele e tudo é igual!
Silêncio na morte e tu não estás lá!
Silêncio nos teus pés enterrados na lama do rio e apenas notas a limpidez translucida da água que curva a luz do sol!
Silêncio na tontura, na roda nunca dada, da vertigem sentida, do arrepio da pele!
Silêncio no som, no grito, e tudo o mais que existo!
Silêncio no mergulho na noite escura da noite, sem procura de porto de abrigo, apenas ir!
Silêncio no sol só meu que faz no meu jardim!
Silêncio das sementes que nascem do chão!
Silêncio na música do vento!
Silêncio ao lado esquerdo do peito para ouvir o seu centro!
Quero ser parte do teu silêncio.... pois da tua presença já eu sou.
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