Um segredo, profundo em mim, me segue numa estrada sem que me cruze ou retenha a ser o que sou, o que me faz viajar. Não gosto, não o detesto, apenas existe. Existe como pele à minha superfície e sem ser é, e é assim porque quero que seja. Há pele que dele também existe, há pele que dele em mim persiste, em me fazer o que sou. Um sonho real, que existe e vive em mim. Não consigo, não posso dizer adeus, não sou eu que manda é a minha carne que o diz. Me lembra agora. Está lá na ausência dita, na memória escondida, no que não se lembra por sempre ser, sempre estar. Sem saber veio, a saber está. Ficás-te nesta parte invisível de mim, que sem se ver, vê-se. Sou, penso e estás...
Os segredos viajam sempre connosco.
ResponderEliminarSe também estou nessa parte "invisível" de ti, é porque estou sempre contigo...