O meu lugar é aquele que me faz ter, é aquele que nunca vi mas que sempre o desejei ter. Desenho-o desde cedo, sempre com as mesmas formas, sempre com o mesmo querer. A preto e branco, de onde as cores não se vêem, mas com a mesma certeza brilham se assim quiser que sejam as cores com que sempre sonhei.
O meu lugar é aquele onde nunca estive com os meu pés, mas aquele onde sempre foi antes de o ter sido. Tem uma árvore grande que circunda o rio que corre para o mar. Uma árvore forte, robusta, pronta para apoio de alguém que ali queira repousar. Ao fundo as montanhas são altas, sem neve, apenas o verde das ervas molhadas que cheiram a terra e mar. O sol brilha à tarde, tingido de vermelho puro.
O meu lugar é aquele onde nunca estive com os meu pés, mas aquele onde sempre foi antes de o ter sido. Tem uma árvore grande que circunda o rio que corre para o mar. Uma árvore forte, robusta, pronta para apoio de alguém que ali queira repousar. Ao fundo as montanhas são altas, sem neve, apenas o verde das ervas molhadas que cheiram a terra e mar. O sol brilha à tarde, tingido de vermelho puro.
Tenho saudades desse lugar onde sempre que o desenho estou, sem a mim me fazer lá. Uma imagem que permanece a não existir, sendo real. Sem nunca lá ter estado estou.
Sinto-me lá, sob a árvore robusta, de onde as folhas caiem empurradas pelo vento. As flores que no chão se agitam, voltando ao mesmo lugar. Sento-me no chão duro e seco e o olhar move-se com vontade própria pela paisagem nua e minha. Imagens roubadas ao meu coração, que assim a querer, dei também!
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