Tantas vezes renasci.
Rendo-me ao meu cansaço e deito-me na terra húmida que me acolhe como um doce leito. O sol obriga-me a desviar o olhar. A erva cheira a água e terra onde a vida prossegue sem notar a minha presença. O vento sopra devagar, refrescante, cuidadoso para não retirar o sabor do meu prazer e a alma renasce uma vez mais de olhos bem abertos e não posso voltar a ser quem era.
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