(Este blog é totalmente dedicado a Laura e Lara, para quem todas as mensagens que aqui posto, me dirijo. Sem dizer adeus.)

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Deixem-me rir, deixem-me rir alto, da loucura que nos invade no momento em que se ri, de gargalhadas sonoras, estridentes, incomodativos, censuradas, reais e verdadeiras. Deixem-me rir do meu próprio riso que me faz esquecer qual o riso primeiro. Deixem-me rir sem memória, sem saber do que rir, rir apenas rir. 
Deixem-me rir, ficar no rir. Não me façam parar nessas curvas , não me façam abrandar nessas linhas, deixem-me rir como se não soubesse o que era e mesmo agora o tenha descoberto, e como prenda aberta deixem-me tomar posse do meu novo brinquedo, desmonta-lo e monta-lo as vezes que quiser mas que seja meu, assim como veio assim quero que fique, com longas e demoradas cerimónias. Deixem-me rir antes que me esqueça...

1 comentário:

  1. Uma espécie de Elogio do Riso!
    ... Como se na sombra da noite pudessem surgir alvoradas, gargalhares mutilados, lenços de lágrimas, lenços de alegrias, bocas de riso, sonoras e precisas, mar de ironias e de depreciação, porque o riso em si sempre foi maior do que o simples acto de rir! Infinitamento riso.

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