Apetece-me chorar mas esta tremenda raiva que me corta a garganta como uma faca, não me deixa. Não consigo permitir-me a desistir, a sufocar nessa tristeza dúbia que não te ajuda mas te afunda. Sinto que lutei na grande batalha, desferi todos os golpes no meu adversário mas fui eu que perdi. E o porquê vem a seguir, vem sempre. Aliás é o único que resta. A divina interrogação.
Iludo-me a mim mesma ao sorrir nessa vitoria que não ganhei, que não me trouxe o troféu final, cujo qual já nem sei qual era.
Estou cansada desta inércia, da morfina que me atordoa os sentidos. Olho para o relógio e penso mais um minuto e vou, mais um minuto e faço. Ilusões perdidas nos sonhos.
Se te apetece chorar, chora!
ResponderEliminarMas, luta, vai em frente, vai até ao fim...
Um abraço amigo