Bem comecemos pelo princípio. E no princípio nada havia a não ser um espermatozóide e um óvulo, mas fez-se luz e aqui estou eu.
O meu nome é Maria, uma de tantas e que por vezes também vai com as outras. Sou alta para os meus dois metros menos pouco, quase que consigo chegar à terceira prateleira do super-mercado. Em termos de religião se me perguntarem se sou ateu ou crente, a resposta é sim. Acho que a minha melhor qualidade é a veia para as artes dramáticas. Não sei é qual é, se a vermelha ou a azul. Sou uma grande lutadora, ninguém me faz frente, excepto se tiver mais de quatro anos e mais de metro e meio. Género masculino ou feminino.
O maior acontecimento, em que participei na minha vida, foi quando fiquei com as calças rasgadas de alto a baixo, no meu local de trabalho. Foi extraordinário. A humilhação, e sentido de oportunidade, nunca tiveram tão sincronizados. Sou amiga do próximo. Não se cheguem é muito, sou um pouco claustrofóbica.
Mas acima de tudo, o que mais me define é ser uma grande mentirosa
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