Fumar. Para além do desagradável cheiro que fica, por todo o lado, por onde se passa, é actualmente proibido em espaços públicos, pois os riscos para o fumador passivo são muito elevados. Como desvantagem final fica extremamente caro.
Se analisarem bem, já pensaram no que se poderia fazer com o dinheiro que se gasta com a compra de tabaco todos os meses. Jantar fora, comprar uma peça de roupa especial, viajar, investir na cultura, etc. Eu por exemplo não fumo e gosto de pensar que invisto o dinheiro que gastaria nesse vício em algo mais instrutivo, como comprar livros. Acho que é um investimento para o futuro, em mim mesmo, com conhecimentos que pendurarão por um longo tempo na memória e com aplicações práticas a vários níveis.
…Mas isto é o que eu pensava até à algum tempo.
Sentei-me um dia destes, à frente do meu computador a ler textos sobre curiosidades. Vesti mais um casaco, pois estava muito frio, e pensei que iria cultivar um pouco mais o meu ser, ao contrário de o envenenar com tabaco. Enganei-me…
O texto referia-se ao significado do termo “anfitrião”, que advêm da história de um homem da antiga Grécia com esse mesmo nome. Era casado e a dada altura da sua vida, saiu de casa para ir para a frente da batalha. Durante essa ausência, o deus Zeus, apaixonou-se pela mulher de Anfitrião, entrou em sua casa e engravidou-a de Hércules. Quando Anfitrião voltou para casa e encontrou a mulher grávida, quis matá-la, mas Zeus interferiu, referindo que ele se devia sentir orgulhoso por um deus se ter interessado, por algo seu. Anfitrião calou-se e aceitou a situação, servindo-o em sua casa.
Então, quando alguém vem a minha casa, e eu o sirvo, significa que sou…Pois e estive eu sentada, a ler, perdendo minutos da minha vida, ao frio, poupando o meu dinheiro, para saber que sou…
Moral da história, cultura a mais é uma merda. Alguém tem um cigarro que me empreste?